Por Adrian Medeiros
Atualizado em 19 dez 2016, 08h59 - Publicado em 9 set 2011, 20h06
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1/22 Trecho da rodovia Interoceânica, que liga Rio Branco no Acre aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona (Marcelo Vigneron)
2/22 Inaugurada em 2006, a arela Governador Joaquim Macedo virou um cartão-postal da cidade de Rio Branco, Acre (Divulgação)
3/22 A Praça Povos da Floresta em Rio Branco (AC) foi construída para homenagear o líder seringueiro Chico Mendes (Divulgação)
4/22 Biblioteca pública em Rio Branco (AC) (Divulgacão)
5/22 O Novo Mercado Velho reúne lojas de ervas medicinais, produtos religiosos e artesanato em Rio Branco (AC) (Divulgação)
6/22 Palácio Rio Branco, sede do governo acreano (Marcos Rosa)
7/22 Inaugurado em 1930, o Palácio Rio Branco foi inspirado na arquitetura grega (Divulgação)
8/22 Memorial dos Autonomistas em Rio Branco, no Acre (Sérgio do Vale)
9/22 Ipê roxo no Acre (Sérgio do Vale)
10/22 Yawanawá, tribo indígena no Acre (Sérgio do Vale)
11/22 Assis Brasil, no Acre, ganhou esse nome em homenagem a Joaquim Francisco de Assis Brasil, embaixador que teve papel de destaque, junto com o Barão do Rio Branco e Plácido de Castro, na Questão do Acre, que culminou com a do Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia, garantindo assim a posse do território do Acre e o direito da exploração da borracha (Sérgio do Vale)
12/22 Aldeia Nova Esperança, da etnia Yawanawá, nas proximidades de Tarauacá (AC) (Diogo Gurgel)
13/22 Palácio Rio Branco, cartão-postal de Rio Branco, capital do Acre (Sérgio do Vale)
14/22 Novo Mercado Velho em Rio Branco, Acre (Sérgio do Vale)
15/22 Tacacá, prato típico da Região Amazônica (Sérgio do Vale)
16/22 Palácio Rio Branco, sede do governo estadual, em Rio Branco, Acre (Sérgio do Vale)
17/22 As mesinhas externas são bastantes disputadas por frequentadores do Novo Mercado Velho, às margens do Rio Acre, em Rio Branco, Acre (Diogo Gurgel)
18/22 Parque Nacional da Serra do Divisor, o mais isolado do Brasil, em Mâncio Lima, Acre, na divisa com o Peru (Diogo Gurgel)
19/22 Índio do povo Huni Kuin, em Jordão, Acre (Diogo Gurgel)
20/22 A centenária Igreja de São Sebastião, em Xapuri, Acre (Diogo Gurgel)
21/22 Cachoeira do Amor, um dos destaques do isolado Parque Nacional da Serra do Divisor, em Mâncio Lima, Acre, na divisa com o Peru (Diogo Gurgel)
22/22 Rio Croa, nas proximidades de Cruzeiro do Sul, é afluente do mais importante rio do oeste acreano: o Rio Juruá (Diogo Gurgel)
Em 1903, após firmar o acordo de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, pagar 2 milhões de libras esterlinas e entregar algumas terras no Mato Grosso ao governo da Bolívia, o Brasil anexou definitivamente o território do Acre (que seria alçado à condição de estado em 1962), então praticamente dominado por seringalistas brasileiros. Havia pelo menos 100 anos eles dominavam o mercado da borracha por lá. Eram paulistas, sulistas e nordestinos, que, junto da população indígena, formaram uma população com identidade cultural própria. Exemplo disso são as peculiares misturas de sabores da culinária local, com influências até das cozinhas síria e libanesa, representadas em pratos como quibe de macaxeira e arroz (para o café da manhã) e carne de sol com pirarucu. Rio Branco, capital desde 1920, concentra quase 50% da população do estado, que hoje soma 733.559 habitantes. Ela fica bem na tríplice fronteira com a Bolívia e o Peru, às margens do Rio Acre, lugar de calor intenso e chuvas fortes durante todo o ano. Nas redondezas, há belas praias fluviais de areia branca. A segunda cidade mais populosa é Cruzeiro do Sul, considerada o principal destino turístico do estado, por preservar construções históricas do ciclo da borracha e, principalmente, por ser vizinha ao Parque Nacional Serra do Divisor, criado em 1989. Ainda há pouca infra-estrutura hoteleira na região, mas o Acre, por suas dezenas de rios amazônicos, é bastante procurado por praticantes de pesca esportiva.