Volta ao mundo em 16 bebidas
Clássicas ou desconhecidas, conheça bebidas que representam países e regiões de todo planeta

Sal, limão, um shot de tequila e muita farra. Bebida oficial dos americanos que invadem Cancún e dos restaurantes tex-mex dos dois lados da fronteira (e além), a tequila era uma bebida razoavelmente desconhecida a até bem pouco tempo. Um forte marketing e boa istração de marca levaram o destilado de agave azul a bares de todo o planeta para ser consumido puro, com a dupla sal-limão ou em coquetéis como Margarita e Tequila Sunrise.
Teor alcoólico médio: 40% (Digital Vision)

Este vinho fortificado e aromatizado era considerado um santo remédio no século 19. Ao vinho acrescenta-se um destilado de vinho para aumentar a graduação alcoólica e ingredientes como ervas, grãos ou alcachofra para lhe conferir um sabor mais palatável. Doce ou seco, aperitivo ou digestivo, a bebida é amplamente consumida nos ensolarados resorts do Mediterrâneo, em bodegas de Buenos Aires e em botecos Brasil afora
Teor alcoólico médio: 15 a 17% (Thinkstock)

Leia a lista de coquetéis feitos com rum e diga se eles não o remetem direto para uma praia ou piscina ensolarada: daiquiri, mojito, piña colada e cuba libre.Tal como nossa cachaça, o rum é um destilado a base de cana de açúcar. A diferença é que enquanto extraímos o álcool da fermentação da garapa, caribenhos e piratas a fazem a partir do melaço. Existem boas fábricas e marcas em praticamente todas as ilhas caribenhas onde floresceu a cultura da cana, como é o caso de Barbados, Cuba, Jamaica e Trinidad e Tobago. Curiosidade: o grogue era uma bebida servida aos marinheiros britânicos, uma mistura de água meio podre de barril e rum. Dá para imaginar o resultado...
Teor alcoólico médio: 40% (Thinkstock)

O norte da Europa inteiro alega ser o pai do destilado mais popular entre os baladeiros de todo o planeta. Suecos, finlandeses, russos, ucranianos, poloneses, bielorrussos, lituanos e até os cervejeiros alemães dizem que a vodca é deles. Vai saber quem é que está dizendo a verdade. De fato, o nome vodca significa em eslavo algo como “aguinha”. O problema: quase todas as línguas da região são eslavas... Todos estes países têm marcas excelentes, mas uma das mais vendidas da atualidade é anglo-americana. Tal como as origens nebulosas, também vale tudo para transformar açúcar vegetal em álcool. Cada um tem sua receita: batata, soja, milho, uva, cevada, amoras e melaço. O resultado: pouco cheiro, pouco gosto. As meninas agradecem. A bebida pode ser consumida pura ou em coquetéis, ao natural ou geladíssima, existindo rótulos ideais para cada fase das refeições, incluindo algumas que acompanham os pratos.
Teor alcoólico médio: 20 a 70% (Alberto E Rodriguez/Getty Images)

Basicamente é um Bourbon produzido no, quem diria, estado do Tennessee. O que os produtores locais alegam ser as diferenças do original é um lento processo de filtragem em carvão de bordo e o envelhecimento em barris velhos, o que confere à bebida um sabor distinto.
Teor alcoólico médio: 40% (Paul Hawthorne/Getty Images)

Polêmico, entorpecedor, banido. Houve uma época em que este destilado de ervas era comercializado com um tóxico teor alcoólico de mais de 70%. Devidamente amansado para poder voltar a bares e adegas, a bebida naturalmente verde possui um ritual de preparação único. Sobre uma dose de absinto é acrescentada água gelada e açúcar, posto em uma colher especial e vagarosamente diluído. O líquido resultante ganha um aspecto leitoso e consideravelmente mais palatável.
Teor alcoólico médio: 50 a 70% (Thinkstock)

Esta bebida artesanal de origem indígena é obtida da fermentação da mandioca. Se colocar em tanque de avião, decola
Teor alcoólico médio: nem zulu sabe (Ricardo Freire)

No século 19, os dois países se engalfinharam no que ficou conhecida como a Guerra do Pacifico. Décadas depois de assinada a paz, eles agora disputam a paternidade do pisco. Difícil saber a verdade, se é que existe uma. Este destilado do mosto do vinho é apreciado puro ou em drinks como o clássico pisco sour e pode ser encontrado facilmente em empórios, restaurantes ou adegas dos dois países.
Teor alcoólico médio: 30 a 40% (Thinkstock)

Em um país onde a palavra gohan é sinônimo tanto para arroz e comida, a bebida nacional só poderia ser feita do cereal. Este fermentado é parte crucial de cerimônias comemorativas, como as festas de ano-novo, inaugurações e casamentos. Pode ser apreciado quente (aquecido em banho-maria), ao natural ou bem gelado, dependendo da época do ano ou do gosto da pessoa. Usos modernos incluem misturas com frutas, como as ‘sakerinhas’ de jabuticaba, kiwi e lichia.
Teor alcoólico médio: 15 a 20% (Dan Kitwood/Getty Images)

A ‘água da vida’ é uma bebida de origem nórdica, na região que engloba principalmente Suécia, Dinamarca, Alemanha e Noruega. Produzida a partir de batatas ou grãos, o destilado resultante é aromatizado com produtos diversos, como anis, ervas e cardamomo. Uma das formas mais interessantes de se experimentar um bom snaps, como é conhecido na Dinamarca, é com um sorbet aperitivo. Você nem começou a refeição e já fica levemente tonto... Na foto, o aquavit é o inocente líquido transparente entre o smorbrod (sanduíche aberto) e a cerveja.
Teor alcoólico médio: 40% (Cyclonebill/Wikimedia Commons)
![<strong>Ginjinha </strong><strong>–</strong><strong> <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/portugal" rel="Portugal" target="_blank">Portugal</a></strong><br /> É costume em muitos países acrescentar frutas como amoras e cerejas ao álcool para produzir uma bebida com sabor mais acentuado e palatável. Tal como o <em>umeshu </em>japonês, a ginjinha é um licor que se vale de um tipo de ameixa, a <strong>ginja</strong>, para lhe conferir seu delicado sabor. No balcão do bar que a serve no centro de <strong><a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/portugal-lisboa" rel="Lisboa " target="_blank">Lisboa</a></strong> o atendente lhe perguntará: “com ou sem"></i></div></div>
<p>C2H6O. Quem não faltou às aulas de química talvez se recorde que essa é a fórmula para o <strong>etanol</strong>. Sim, o mesmo álcool que move seu carro flex é o que deixa bebidas de todo o mundo tão atraentes.</p>
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<p>As sociedades – e as culturas que delas floresceram – criaram toda uma <strong>identidade gastronômica </strong>baseada nos recursos naturais à sua volta. Com as bebidas não foi diferente. O hiato entre as levemente entorpecentes cervejas de cereais fermentados e os vinhos de envelhecimento complexo e mais refinado foi um salto de conhecimento entre egípcios e sumérios a gregos e romanos. Os processos de destilação foram somente o o seguinte.</p>
<p>Mas não foi somente na Eurásia que celebrações e encontros eram marcados pelo álcool. No <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/peru" target="_blank" rel="noopener">Peru</a>, na <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/bolivia" target="_blank" rel="noopener">Bolívia </a>e no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/brasil" target="_blank" rel="noopener">Brasil</a>, índios já sabiam elaborar suas bebidinhas cerimoniais. Ao invés de <strong>leveduras </strong>comuns, usavam a saliva para fermentar milho e mandioca.</p>
<p>Como nem sempre o resultado de tanta experimentação era bem sucedido, foi-se acrescentando temperos aqui e ali. Uma simples erva criou a vodca <em>zubrowka</em>, ameixas deram origem à ginjinha e ao <em>umeshu</em>, amêndoas perfumaram o vinho de mel <em>mead</em>. Sem saber, estava criada a <strong>coquetelaria</strong>.</p>
<p>Conheça agora algumas das bebidas mais representivas do universo etílico.</p>
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